A ministra da Indústria francesa, AgnesPannier-Runacher, anunciou esta quarta-feira o acordo realizado entre a farmacêutica norte-americana Moderna e a sueca Recipharm para produção da vacina para a covid-19 em França.
A sueca Recipharm assinou uma carta de intenção com a Moderna para a produção de parte das vacinas candidatas. Esta farmacêutica tem quatro fábricas em França.
A vacina para a covid-19 desenvolvida pela norte-americana Moderna Inc "tem 94,5% de eficácia" na prevenção da doença, segundo a primeira avaliação da fase 3 dos ensaios clínicos, a última antes do pedido de aprovação pelas autoridades de saúde.
Tal significa que o risco de contrair covid-19 foi reduzido em 94,5% no grupo de voluntários que foi inoculado no grande ensaio clínico a decorrer nos Estados Unidos: 90 voluntários do grupo que tomou o placebo contraíram a doença contra 5 no grupo vacinado.
A Comissão Europeia também anunciou na terça-feira que fechou um acordo para a compra de vacinas para a covid-19 com o laboratório Moderna. O contrato prevê 160 milhões de doses para distribuir pelos estados membros.
A Comissão Europeia já assinou contratos com a AstraZeneca (300 milhões de doses), a Sanofi-GSK (300 milhões), Johnson & Johnson (200 milhões), BioNTech e Pfizer (300 milhões), CureVac (405 milhões).
Na passada quinta-feira, Von der Leyen indicou que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) poderá dar uma primeira autorização comercial às vacinas para a Covid-19 desenvolvidas pela BioNTech e Pfizer e pela Moderna na segunda metade de dezembro.
- Covid-19: diferenças, vantagens e desvantagens das vacinas da Pfizer, Moderna e AstraZeneca
- Rússia anuncia eficácia de 95% da vacina Sputnik V contra a covid-19
-
AstraZeneca anuncia que vacina para a Covid-19 tem eficácia de 70%
-
Primeiras vacinações em Portugal para a Covid-19 podem acontecer no princípio de 2021
-
Vacina da Pfizer/BioNTech com 95% de eficácia no final do ensaio clínico