A resposta à pandemia de covid-19 deve ser à escala nacional e não regional e requer planeamento, defende o presidente do Colégio de Medicina Intensiva da Ordem dos Médicos. Ou seja, os doentes críticos podem ser transferidos para hospitais com menos sobrecarga.
José Artur Paiva diz que estabelecer prioridades nos cuidados intensivos não é escolher entre doentes críticos não covid e infetados pelo novo coronavírus, pois ambos têm o mesmo direito a tratamento.
Na perspetiva do especialista, planeamento é ter uma estratégia prévia de transferências, de forma a não sobrecarregar só alguns hospitais, uma vez que a incidência da doença difere de região para região e os meios são finitos.