A procura de testes rápidos, mas também PCR está a aumentar para os dias que antecedem o Natal. A Diretora-Geral da Saúde já tinha apelado para que não se fizessem testes por inicitiva própria, mas apenas por indicação médica.
As autoridades de saúde dizem que os testes não devem fazer descurar as medidas de segurança e as regras de pequenos ajuntamentos na época festiva.
Cruz Vermelha em Lisboa sem vagas
Mas o desejo de passar um Natal mais seguro com a família tem feito aumentar as marcações de testes à covid-19. A duas semanas da consoada, nos postos fixos Cruz Vermelha em Lisboa já não existem vagas para a realização de testes rápidos entre os dias 21 e 23.
Também nas maiores redes de laboratórios aumentou a procura. A Unilabs, só no dia 22, entre testes de PCR e antigénio, tem mais de 1.500 marcações. Os laboratórios Germano de Sousa vão funcionar até dia 24 de dezembro e têm recebido mais telefonemas sobre testes e marcações.
A diferença entre os testes rápidos e os PCR
Os laboratórios fazem atualmente cerca de seis mil testes diários. Os antigénio, os chamados testes rápidos, têm baixa sensibilidade para os casos assintomáticos. Os testes PCR têm resultados mais fiáveis, são mais caros e com resultados mais demorados.
Os pedidos de testagem multiplicaram-se depois do anúncio do primeiro-ministro relativamente às regras de Natal. Os testes podem ser vistos como uma salvaguarda, mas as autoridades de saúde alertam que não devem nunca fazer esquecer as regras de segurança.
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