A aprovação da vacina da Pfizer pela Agência Europeia do Medicamento, na próxima semana, já é dada como praticamente certa. A reunião, marcada para dia 21, pode dar luz verde a que comece a vacinação contra a covid-19 na União Europeia ainda antes do final do ano.
Oito países europeus já têm uma estratégia coordenada. Na Alemanha, 10 mil médicos e enfermeiros foram destacados para os 440 centros de vacinação.
No centro da guerra comercial entre laboratórios e consórcios farmacêuticos está, cada vez mais, Espanha. O Governo de Madrid confirmou que a Johnson&Johnson anunciou a abertura de uma unidade fabril em Barcelona para produzir 50 milhões de doses de uma vacina contra a covid-19, logo que receba autorização da Agência Europeia do Medicamento.
No entretanto, os Estados Unidos, que iniciaram a distribuição da Pfizer esta segunda-feira, estão prestes a aprovar a vacina da Moderna. Segundo fontes oficiais, o anúncio da segunda aprovação deverá acontecer até sexta-feira. O país tem como objetivo imunizar 20 milhões de pessoas até ao final de dezembro.
No Brasil, o segundo país mais atingido pela pandemia, a falta de coordenação faz prever um arranque tardio da vacinação. As vacinas chinesas da Sinovac já chegaram ao estado de São Paulo e há ainda encomendas feitas à Pfizer e à AstraZeneca.
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