O Brasil ultrapassou os sete milhões de infetados pelo novo coronavírus e nas últimas 24 horas foram registadas quase mil mortes. Os hospitais de muitas capitais brasileiras estão no limite.
Depois de uma notificação do Supremo Tribunal Federal, o Governo apresentou um plano de imunização pouco claro e envolto em disputas políticas.
Jair Bolsonaro já afirmou publicamente que não vai tomar a vacina. E propôs que quem desejar fazê-lo assine um termo de responsabilidade sobre possíveis efeitos secundários. A proposta foi muito criticada, levando o ministro da Saúde a afirmar que a medida só será aplicada a vacinas autorizadas em caráter de emergência.
Uma sondagem divulgada revelou que 22% dos brasileiros não pretende tomar a vacina. O Supremo Tribunal Federal vai decidir se a população pode ser obrigada ou não a tomar a vacina, seja, por exemplo, por meio de sanções ou de restrições de direitos e benefícios sociais.
O movimento no comércio das grandes cidades continua, o que está a preocupar os especialistas. Teme que surja uma segunda vaga, mesmo nunca tendo a primeira sido controlada. Os números da doença voltaram a subir rapidamente e o Brasil caminha para as 200 mil mortes.