A nova variante do SARS-CoV-2 foi detetada pela primeira vez no final de setembro e é já responsável por mais de 70% dos novos casos de covid-19 em Londres e no sul de Inglaterra.
A nova variante é o resultado de uma série de mutações já identificadas e a eficácia das vacinas não está em causa.
A comunidade científica acredita que esta nova variante pode acelerar a transmissão do vírus em 70%, mas não a consideram mais agressiva ou mais letal.
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Nova estirpe de coronavírus identificada em vários países
A nova estirpe do coronavírus SARS-CoV-2 identificada no Reino Unido já está a circular em vários países e territórios, dentro e fora da Europa, segundo as últimas informações.
Bélgica, Gibraltar (território britânico situado no extremo sul de Espanha e reivindicado por Madrid), Dinamarca e Austrália são os mais recentes países e territórios onde a nova variante do coronavírus responsável pela doença covid-19 foi identificada, cuja presença já tinha sido confirmada anteriormente nos Países Baixos, Itália ou na África do Sul.
Nova variante do Reino Unido é diferente da descoberta na África do Sul
A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclareceu esta segunda-feira que a nova variante do coronavírus identificada no Reino Unido não é a mesma que foi descoberta na África do Sul.
A confusão surgiu do facto de as duas estirpes terem sido identificadas quase em simultâneo.
"Os vírus sofrem mutação, é natural e temos que esperar por isso", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa.