O Brasil prepara-se para um réveillon em tempo de pandemia. O aumento de novos casos de covid-19 obriga a que sejam aplicadas fortes restrições.
A tradicional festa de Copacabana, que costuma reunir mais de dois milhões de pessoas, foi cancelada em julho. Mas as autoridades do Rio de Janeiro decidiram aumentar ainda mais as restrições: só poderá aceder a este bairro quem comprovar ser morador ou esteja hospedado nos hotéis.
Os restaurantes e esplanadas vão ter de cumprir uma série de limitações e os hotéis só poderão ter cerca de 50 da ocupação máxima. Toda a orla do Rio de Janeiro irá ter também barreiras entre as 20:00 do dia 31 de dezembro até à madrugada de dia 3 de janeiro.
Outras cidades brasileiras também decidiram cancelar as festas oficiais e aumentar as restrições ara tentar evitar uma explosão de casos no mês de janeiro e um colapso no sistema de saúde, como alertam os especialistas.
Durante o Natal foram identificadas eventos clandestinos e para a Passagem de Ano também já circulam notícias de que festas particulares. É o caso do futebolista brasileiro Neymar, que está a organizar um réveillon em sua casa, no litoral do Rio de Janeiro.
As autoridades médicas apelam à consciência de cada um, num momento em que a saúde dever ser o pedido mais importante na lista de desejos para o novo ano.
- PSP reforça patrulhamento nas ruas na noite de passagem de ano
- Covid-19. Madeira cria "bolsas" com limite de 5 pessoas para assistir ao fogo de artifício
- Passagem de ano no Douro: hotéis oferecem várias atividades
- Festa de Neymar no Brasil. Empresa promotora esclarece que evento terá "apenas" 150 pessoas
- Bolsonaro diz que a melhor vacina contra a covid-19 é o próprio vírus