Portugal contabiliza esta quinta-feira mais 76 mortes relacionadas com a covid-19 e 7.627 novos casos de infeção com o novo coronavírus, segundo o relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Desde o início da pandemia, Portugal já registou 6.906 mortes e 413.678 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, estando esta quinta-feira ativos 72.496 casos, mais 4.291 em relação a quarta-feira.
Quanto aos internamentos hospitalares, o boletim epidemiológico da DGS revela que estão internadas em enfermaria 2.840 pessoas, menos 56 do que ontem, e 482 em cuidados intensivos, menos 5 doente.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 88.534 contactos, menos 2.556 relativamente a quarta-feira.
O boletim revela ainda que foram dados como recuperados mais 3.260 doentes. Desde o início da epidemia em Portugal, em março, já recuperaram 334.276 pessoas.
Início da vacinação contra a covid-19 nos Açores e na Madeira
As primeiras doses da vacina da Pfizer/BioNTech chegaram esta quarta-feira ao aeroporto das Lajes, nos Açores, e ao aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira. As 19.500 vacinas começam a ser administradas no último dia do ano e vão chegar a mais de 9 mil pessoas.
As primeiras doses da vacina da Pfizer/BioNTech chegaram esta quarta-feira ao aeroporto das Lajes, nos Açores, e ao aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira. As 19.500 vacinas começam a ser administradas no último dia do ano e vão chegar a mais de 9 mil pessoas.
Nos Açores, a vacina fica armazenada no Hospital Santo Espírito, em Angra do Heroísmo. O secretário Regional da Saúde Clélio Menezes diz que o objetivo é administrar 5 mil vacinas em 10 dias, nas ilhas de São Miguel e da Terceira.
Portugal vai receber mais 2,2 milhões de doses adicionais de vacinas da Pfizer
Portugal vai receber mais 2,2 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech, além dos 22 milhões que já estavam previstos. No total, o país vai dispor de mais de 24 milhões de doses para vacinar toda a população.
O país vai passar, assim, a contar com mais de 24 milhões de doses para vacinar toda a população. O Ministério informou ainda que as vacinas contra a covid-19 vão ser entregues em parcelas e que ainda é prematuro avançar com datas ou prazos.
Autorizada despesa de 195,5 M€ para vacinação da covid-19 em 2021
Os procedimentos da vacinação contra a covid-19 em Portugal, incluindo o armazenamento e administração das vacinas, terão em 2021 uma despesa autorizada de até 195,5 milhões de euros, foi anunciado esta quinta-feira.
De acordo com uma resolução de Conselho de Ministros publicada hoje em Diário da República, é autorizada para 2021 uma despesa de até 195,5 milhões de euros, "com a aquisição de vacinas contra a covid-19, no âmbito do procedimento europeu centralizado, bem como a despesa necessária ao seu armazenamento e administração".
Deste total, são discriminados 174 milhões de euros de despesa máxima para "procedimentos aquisitivos, no âmbito dos acordos prévios de aquisição", celebrados nos termos da decisão da Comissão Europeia, de 18 de junho de 2020.
Os restantes 21,5 milhões de euros são autorizados para o processo de vacinação em 2021, incluindo "o armazenamento e a aquisição de vacinas, bem como com os artigos indispensáveis à sua administração", como seringas, agulhas e solventes.
Os encargos financeiros desta resolução "são satisfeitos por verbas a inscrever no orçamento da Direção-Geral da Saúde", lê-se no Diário da República.
Para 2020 tinha sido inscrita uma despesa máxima de 20 milhões de euros para a aquisição e administração de vacinas contra a covid-19.
A 20 de agosto, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou a compra de 6,9 milhões de vacinas contra a covid-19, no âmbito de uma coordenação entre países da União Europeia.
O primeiro lote de vacinas, com 9.750 vacinas desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech, chegou a Portugal no sábado passado, 26 de dezembro, destinada aos profissionais de saúde dos centros hospitalares universitários do Porto, São João, Coimbra, Lisboa Norte e Lisboa Central.
A primeira vacina foi administrada em Portugal no dia seguinte, 27 de dezembro, no Hospital de São João, no Porto, ao médico infecciologista António Sarmento.