As restrições relativas ao confinamento geral deverão ser conhecidas já na próxima semana. O Presidente da República defende que não há alternativa ao confinamento e assumiu a responsabilidade do fracasso das medidas tomadas no Natal.
O período de alívio das medidas de restrição pode ter custado um preço muito elevado. A permissão de circulação entre concelhos e o alargamento do horário do recolher obrigatório durante a época do Natal foram fatores decisivos.
Perante os cerca de dez mil casos de infeção diários, registados na última semana, o Governo não teve outro caminho e o país vai voltar a fechar, tal como aconteceu no início da pandemia.
Este regresso a um confinamento geral implica o encerramento de alguns setores de atividade, tais como os restaurantes e comércio não-alimentar. O Ministro da Economia já garantiu que as empresas terão apoios.
O Governo pode nem esperar pelo próximo estado de emergência e avançar antes do dia 15 de janeiro. O Jornal Público garante que o novo confinamento entrará em vigor às 00:00 da próxima quinta-feira e poderá durar mais de duas semanas.
As deslocações serão restringidas ao essencial, mas vai ser permitido sair para exercer o direito de voto no dia das Presidenciais. No Ensino, há mais de sessenta surtos ativos nas escolas neste momento, mas as portas deverão continuar abertas.
As medidas a aplicar só serão decididas depois do próximo Conselho de Ministros, agendado para quarta-feira, um dia depois da reunião no Infarmed.
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