Em entrevista à SIC Notícias, Paulo Paixão explicou que a segunda dose da vacina contra a covid-19 é fundamental para aumentar a eficácia da mesma e prolongar no tempo a proteção e imunidade que confere ao doente.
O virologista diz ainda que prolongar o intervalo entre a toma da primeira e segunda doses, pelos dados que existem disponíveis, não terá consequências significativas, mas defende que não é correto haver desvios do plano, apesar de não ser crítico.
“Não nos devemos desviar muito, mas um pequeno desvio não é significativo”, sublinha.
Questionado sobre a eficácia das vacinas relativamente às novas variantes do vírus, alerta que algumas mutações podem “enfraquecer” a eficácia da vacina, como as da África do Sul e do Brasil, mas que, mesmo assim, as pessoas vacinadas acabam por não desenvolver doença grave.
“Podemos ter sintomas gripais, mas não vamos parar ao hospital”, conclui.