A ministra da Saúde diz que Portugal vai precisar em breve de 1.100 camas nos cuidados intensivos.
"O que é que neste momento sabemos, e são estimativas, que podem não se confirmar."
Para fazer face a esta situação, Marta Temido afirma que o primeiro esforço será rentabilizar as camas disponíveis, eventualmente utilizar profissionais de saúde de outras proveniências. No entanto, diz que a transferência de doentes para o estrangeiro será sempre a última solução.
Em entrevista à revista Visão, a ministra fala também sobre o facto de o Serviço Nacional de Saúde estar em rutura e de acreditar que, no verão, 70% da população adulta estará vacinada contra a covid-19.
Sobre a atual situação da pandemia em Portugal, Marta Temido reconhece que o país viveu um novembro muito pesado no Norte e um janeiro terrível em Lisboa e Vale do Tejo. Fevereiro será ainda um mês complicado com o SNS à beira da rutura.