Coronavírus

Covid-19. Apoio em rede tem sido fundamental para evitar colapso do SNS

Em várias regiões do país, há hospitais que estão no limite da capacidade.

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Mesmo com uma diminuição do número de internamentos que foi registada nas últimas 24 hora, a pressão mantém-se nos hospitais e há doentes que estão a ser transferidos para outras regiões do país

Dois doentes deram entrada, na noite desta sexta-feira, no maior hospital da região norte. Foram transferidos dos hospitais Amadora-Sintra e Egas Moniz, ambos em Lisboa. Um apoio que tem sido fundamental para aliviar a pressão sentida na região de Lisboa e Vale do Tejo. Neste momento, estão internados 170 doentes, dos quais 115 estão nas enfermarias e 15 nas unidades de cuidados intensivos.

O hospital São João continua a receber doentes covid-19 de outros Centros Hospitalares do país, mas este apoio não afeta as cirurgias que estavam programadas.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa está no limite da capacidade: em enfermaria estão internadas mais de 90 pessoas e nas Unidades de Cuidados Intensivos estão 17. Números já muito próximos do limite de camas disponíveis.

No centro do país, o cenário não é diferente e a ocupação já está acima dos 90%. Há mais de 300 pessoas internadas em enfermaria e 75 em cuidados intensivos. A nova unidade tem disponíveis vinte e três camas, o que permite aliviar a pressão neste hospital.

Já no Centro Hospitalar do Médio Tejo a capacidade já está a ser alargada. Há mais quatro camas e está prestes a abrir uma nova enfermaria destinada a doentes covid-19. Neste momento estão internadas 135 pessoas em enfermaria e 16 em cuidados intensivos.

A sul, no Algarve, a pressão foi aliviada depois de ter sido construído o novo hospital de campanha na Arena de Portimão. Apesar de ainda existirem camas disponíveis, 206 já estão ocupadas nas enfermarias e 40 nos cuidados intensivos.

Um apoio em rede que tem sido fundamental para evitar o colapso no Serviço Nacional de Saúde, sobretudo na região de Lisboa e Vale do Tejo.