O desconto na internet para as famílias mais desfavorecidas só deverá acontecer a partir de julho, ou seja depois de terminado o ano letivo, as aulas em casa e a sobrecarga na fatura. O Governo está a definir o modelo adequado para implementar a tarifa social de internet.
Em abril, o secretário de Estado da Transição Digital garantiu que estava em marcha um desconto de internet para famílias carenciadas. Em junho, o secretário de Estado das Comunicações disse que o modelo da tarifa social de internet estava a ser estudado.
A medida, que até já constava do plano de ação para a transição digital desde março, acabou inscrita no Orçamento do Estado e prevista para 2021. Mas só se deverá tornar realidade depois de julho, quando ficarem definidos os critérios que vão determinar quem é abrangido, de que forma e como se aplicará o desconto.
O modelo continua a ser trabalhado pelo Ministério das Infraestruturas, pelo Ministério da Transição Digital, pelas operadoras e pelo regulador.
A Intenção é ajudar as famílias mais desfavorecidas, muitas que juntam agora em casa – novamente – a escola dos filhos e o teletrabalho dos pais. Uma sobrecarga que irá estar presente na fatura, no final do mês.
A redução no valor pago pela internet seria uma ajuda para esbater desigualdades, ainda que não resolva o problema principal do acesso. As operadoras afirmam que esta a ser acautelado um reforço da rede.
- Escola de Faro garante intérpretes de língua gestual nas aulas à distância
- Ministro pede esforço coletivo para regresso à escola “o mais rapidamente possível”
- Alunos do 3.º ciclo e secundário de regresso à escola em S. Miguel, nos Açores
- Aulas à distância começam esta segunda-feira
- Ensino à distância. Governo cria canal televisivo para alunos do 10.º ao 12.º anos
- Covid-19. Professores com filhos pequenos têm dificuldade em dar aulas online
- Estudar e ensinar em casa. O que mudou na vida de alunos, professores e pais