O presidente do conselho de administração do hospital de Penafiel atribui a falha no sistema de refrigeração que destruiu um lote com 600 doses de vacinas contra a covid-19 a um erro humano. Numa entrevista à SIC, Carlos Alberto Silva adianta que o inquérito ainda está a decorrer.
A hipótese de um processo crime sobre o que se passou a 25 de janeiro ainda não está afastada. É necessário esclarecer o que aconteceu com o sistema de alarme que alerta quando é detetada uma falha na refrigeração.
Entretanto, a unidade hospitalar está a regressar aos tempos pré-pandemia, com o atendimento de outros doentes, sem esquecer que foram o primeiro hospital no país em que os profissionais de saúde tiveram de assumir decisões difíceis.
Depois dos dias dramáticos de novembro, vive-se agora alguma calma no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. Chegam doentes do hospital de Amarante, prestes a ficar sem enfermarias covid-19, e em Penafiel também são libertadas camas. A urgência que chegou a receber 800 doentes por dia, atende, nesta altura, menos de metade, sobretudo casos não respiratórios.