Coronavírus

Covid-19. Ministro diz que adiar vacinação dos professores não põe em causa abertura das escolas

Vacinação dos professores será adiada para “o momento em que estas dúvidas deixam de existir”.

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, durante a visita à Escola Básica n.º 2 de Paços de Ferreira no dia em que são retomadas as atividades presenciais para as crianças da Educação Pré-Escolar e para os alunos do 1.º ciclo, Paços de Ferreira
Loading...

O ministro da Educação diz que a comunidade escolar entende a decisão de adiar a vacinação. Estava prevista para arrancar no próximo fim de semana para professores e auxiliares das creches e primeiro ciclo, mas foi adiada devida à suspensão da administração da vacina da AstraZeneca.

Tiago Brandão Rodrigues esteve esta terça-feira numa escola no Barreiro a acompanhar o início da segunda fase de testagem à covid-19 no meio escolar, onde garantiu que este adiamento não coloca em causa a reabertura do sistema educativo.

“Não há uma implicação entre vacinação e trabalho, era só uma medida adicional”, defende.

Suspensão da AstraZeneca atrasa vacinação

A decisão de suspender a administração da vacina da AstraZeneca vai interferir com o plano de vacinação de docentes e não docentes, que deveria começar este fim de semana, informou na segunda-feira o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da task force para a vacinação.

“A principal consequência desta pausa na vacinação é a alteração [do plano] que teríamos para o fim de semana dos professores docentes e não docentes do pré-escolar e primeiro ciclo. Com esta decisão os planos que já estavam e execução foram postos em pausa também”, disse o coordenador.

A vacinação dos professores será adiada para “o momento em que estas dúvidas deixam de existir”, disse ainda Gouveia e Melo garantindo que o plano de vacinação irá prosseguir com outras vacinas.

Veja também: