A terceira vaga de covid-19 está a atingir vários países europeus. Na Alemanha, os especialistas temem que o número de casos no final de abril possa comprometer seriamente o funcionamento dos hospitais.
Depois de ter acordado com os governos regionais medidas muito restritivas para manter os alemães em casa durante a Páscoa, a chanceler Angela Merkel recuou. Apesar de considerar válidas as razões para o confinamento, alega que não haveria tempo suficiente para implementar o plano. Os especialistas alertam que o serviço de saúde da Alemanha corre sérios riscos.
Em França, o crescimento exponencial do número de casos reflete-se já nos hospitais da região de Paris. O ministro da Saúde anunciou que a necessidade de criar mais camas nos cuidados intensivos, para responder à pandemia, iria obrigar ao cancelamento de 80% das cirurgias programadas. Apesar da crescente pressão, o Presidente Emmanuel Macron quer evitar o terceiro confinamento.
Na Ucrânia e na Polónia, os hospitais estão sob pressão. Nunca os números de novos casos estiveram tão elevados.
Em Itália, o primeiro-ministro anunciou a reabertura das escolas. No entanto, algumas restrições vão manter-se, apesar da pressão política e social para que haja uma reabertura da economia e do circo. Mario Draghi sublinha que sem uma forte campanha de vacinação será difícil reerguer a economia fragilizada.
Nos Estados Unidos, Joe Biden anunciou uma nova e ambiciosa meta: 200 milhões de vacinados nos primeiros 100 dias do mandato presidencial. A nova administração conseguiu cumprir o objetivo a que se tinha proposto aquando da tomada de posse muito antes do previsto.
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