Angela Merkel pediu esta sexta-feira ao parlamento alemão para aprovar a proposta de lei que dará mais poder ao Governo central e que permite acionar um travão de emergência nas regiões com maior aumento de infeções por covid-19.
Perante a subida de casos e a inação de alguns estados federados, a Chanceler quer centralizar o poder de decretar o confinamento e o recolher obrigatório nas regiões com maior incidência de casos. Se não forem aplicadas medidas, a Alemanha pode chegar ao fim de abril com seis mil internados nos cuidados intensivos.
A França já atingiu esse valor. O país regista mais de 100 mil mortes por covid-19 e é o oitavo país do mundo a ultrapassar esta marca. Na Europa, França surge em terceiro lugar, depois do Reino Unido e de Itália.
Itália iniciou esta sexta-feira a ligação dos comboios de alta velocidade da capital do país, Roma, para a capital financeira, Milão. Para poderem fazer a viagem, os passageiros têm de apresentar um teste negativo feito 48 horas antes do embarque ou podem realizar um teste rápido na estação.
A Suécia vai aliviar as restrições para quem já foi vacinado. Três semanas depois de tomarem a primeira dose, as pessoas inoculadas - na maioria idosos - poderão encontrar-se com indivíduos fora do círculo familiar.
Na Dinamarca, a estabilização da curva de casos permite aligeirar medidas: a partir de dia 21, os bares e restaurantes começam a ter clientes no interior e os jogos de futebol passam a poder ter público.
A Finlândia reabre, também na próxima semana, o setor da restauração. Nas regiões com mais contágios, como é o caso da capital Helsínquia, a vacinação vai aumentar. O Governo prepara-se para negociar com a Rússia a compra da vacina Sputnik V.
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