O segundo confinamento fez regressar os sintomas de stress, ansiedade e depressão que se observaram no ano passado durante o primeiro confinamento, conclui um estudo feito pela Escola de Medicina da Universidade do Minho.
O estudo que envolveu duas mil pessoas pretendeu analisar como é que os portugueses sentiram e viveram os dois confinamentos. Este ano, mais experientes e melhor preparados, era suposto ser menos penoso, mas, afinal, não foi bem assim.
Ao longo do último ano, mais de 20 por cento dos inquiridos procurou ajuda a nível psicológico ou psiquiátrico. As mudanças nas rotinas trouxeram mudanças de hábitos e nem sempre para melhor.
No segundo confinamento aumentou o consumo de álcool, de tabaco e de canábis. Aumentou também a procura por alimentos pouco saudáveis, a chamada comida de plástico, e verificou-se ainda uma subida do consumo de jogos de fortuna e azar.