A maioria dos trabalhadores agrícolas de Odemira é imigrante e vive em condições precárias.
Aqui a pandemia chama-se desemprego e baixos salários. Muitos viajaram mais de 9 mil quilómetros, desde o Bangladesh, Índia e Nepal, para fugir à pobreza e são contratados às centenas para os campos agrícolas. Em época de campanha da atividade agrícola da região, o número de pessoas pode duplicar.
Os trabalhadores dependem da honestidade das empresas de trabalho temporário e há casos de imigrantes deixados para trás pelas empresas que os contratam.
Em Odemira, os surtos de covid-19 na agricultura obrigaram ao reforço das medidas de segurança e de controlo epidemiológico. A partir desta sexta-feira todas as empresas, com 10 ou mais trabalhadores, passam a estar obrigadas a ter um registo diário de todos os funcionários.