Prestes a ultrapassar as 300 mil mortes, a Índia não tem capacidade para prestar cuidados de saúde a todos os infetados, sobretudo às pessoas que vivem fora das cidades. O país tem ainda de lidar com uma epidemia fúngica.
O sistema de saúde não consegue dar resposta ao número de pessoas infetadas com covid-19. Numa pequena vila, perto da capital Nova Deli, os habitantes veem-se obrigados a recorrer a clínicas sem licenciamento.
A falta de médicos, de cuidados e de testes em massa colocam as zonais rurais do país numa situação alarmante. A atravessar uma segunda onda doença, a Índia tem ainda de lidar com um epidemia causada por um fungo. A infeção rara e com elevada taxa de mortalidade já provocou centenas de mortes em pacientes com covid-19, recuperados ou em recuperação. A maioria tinha diabetes.
No Reino Unido a variante detetada na Índia já se tornou a mutação dominante em algumas zonas do país. A agência britânica de Segurança Sanitária pediu cautela aos cidadãos. Mas acredita ser possível levantar todas as restrições impostas até dia 21 de Junho, data do desconfinamento.
E em Itália, onde perto de 10 milhões de pessoas estão totalmente vacinadas, regressa-se aos poucos a normalidade. No norte do país reabriram as estâncias de esqui que se encontravam fechadas desde fevereiro. E no Sul do país já foi possível aproveitar o calor do fim de semana na praia.
Apesar de o país ter ultrapassado os quatro milhões contágios e ter sido um dos mais atingidos pela pandemia, o número de novos casos tem vindo a diminuir desde meados de Março o que permitiu aliviar as medidas restritivas.
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