São cada vez menos os jovens que respondem às convocatórias para a realização dos rastreios em muitas das instituições do ensino superior.
No Politécnico de Setúbal a percentagem passou de 70% para 15%. Já na Universidade de Lisboa por cada 100 alunos convocados apenas 33 fazem o teste.
A resistência dos jovens tem vindo a aumentar e a universidade considera que devia existir regulamentação que obrigasse à realização de testes em locais considerados de maior risco. A Associação Académica de Lisboa pede uma comunicação mais apelativa e insistente.
A testagem na Universidade de Lisboa começou há um ano, embora muitos jovens fiquem por testar. Dos cerca de 20 mil testes realizados nas últimas cinco semanas confirmaram-se 19 casos positivos, sem surtos nas faculdades ou nas residências estudantis.
No ensino secundário e também nas escolas do 3º ciclo, o números de infeções em Lisboa levou à antecipação da testagem que deve começar já esta quinta-feira.
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