A variante Delta é já dominante em dezenas de países. Para travar o contágio, foram repostas restrições e acionadas medidas extremas, como o confinamento de cidades inteiras.
Em França, a variante Delta é já a preocupação sanitária número um do Governo.
No Reino Unido, a variante Delta é dominante e representa 95% dos novos casos. Mas o primeiro-ministro aposta no reforço da vacinação para levantar restrições já em julho.
Na Rússia, há mais de 600 mortes diárias e mais de 151 mil doentes internados com covid-19. O Kremlin admite já que o falhanço de cumprir o objetivo de ter 60% da população vacinada no outono.
A situação mais difícil vive-se na capital Moscovo. Vigora a tolerância zero. A entrada em bares e restaurantes só com certificado de vacinação ou teste negativo.
Mas é na Ásia e no Pacífico que a nova estirpe mais preocupa as autoridades sanitárias. Para travar o contágio, a região chinesa de Hong Kong proibiu os voos diretos do Reino Unido já a partir do dia 1 de julho.
Na Austrália, e depois de Sydney, Brisbane e Darwin, Perth, na costa ocidental, tornou-se a quarta grande cidade em confinamento total.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a variante Delta está assinalada em, pelo menos, 85 países. Mesmo com as campanhas maciças de vacinação em curso, os especialistas admitem já novas vagas da atual pandemia.