O governo britânico não temeu o slogan do "dia da libertação" quando avançou com o levantamento das restrições a 19 de julho. Muitas pessoas não são agora sensíveis aos apelos à prudência e à decisão de que será necessário apresentar, a partir de setembro, um comprovativo de vacinação completa para entrar, por exemplo, em pubs
Em França, a grande maioria também não se opõe às medidas de controlo da pandemia, mas mas 160 mil manifestantes, ligados ao movimento dos coletes amarelos ou a grupos de extrema-direita, contestaram nas ruas o projeto-lei que torna obrigatória a vacinação dos profissionais de saúde e o passe sanitário exigido para entrar em restaurantes.
A polícia destacada para impôr a ordem acabou por ser um alvo e repetiram-se cenas de violência. Em viagem oficial à Polinésia, Emmanel Macron relembrou os limites da liberdade de cada um, admitindo que ninguém é dono da verdade.
Os protestos contra medidas para travar a pandemia repetiram-se em Itália, onde o passaporte verde deverá ser obrigatório a partir de 6 de agosto.
Na Grécia, também é contestada a vacinação obrigatória de profissionais de saúde e o apelo governamental à imunização dos professores, antes do regresso às aulas em Setembro. Quando a noite caiu, houve tumultos em Atenas.
Na Alemanha, e depois de Angela Merkel ter afastado o cenário de vacinação obrigatória, o ministro Helge Braun veio admitir que se as infeções continuaram a subir os vacinados terão mais liberdades e os não vacinados poderão enfrentar limitações à entrada em restaurantes, cinemas e estádios de futebol.
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