Nos Estados Unidos, aumenta a tensão entre os que defendem e os que recusam a toma de vacinas e o uso da máscara em locais fechados. A batalha segue não só nos tribunais, mas também nas ruas.
São cerca de 100 pessoas, muitas delas pais de alunos de uma escola nos arredores de Nashville, no Tennessee. Protestam contra o uso obrigatório da máscara no interior do estabelecimento.
Nos tribunais, sucedem-se providências cautelares, sobretudo nos Estados do Sul, para reverter a posição dos governadores, geralmente republicanos, em tornar o uso máscara uma decisão individual.
Já estados progressistas, como a Califórnia, tornaram a vacinação ou a testagem semanal obrigatória para toda a comunidade escolar.
Um estudo norte americano sugere que quase metade das crianças infetadas não revela sintomas, mas pode passar o vírus a outros. A vacinação de grávidas foi ainda recomendada, já que as vacinas aprovadas nos Estados Unidos não demonstram riscos.
Outro estudo britânico revela que deixaram de ser reportados os casos raros de coágulos sanguíneos associados à AstraZeneca desde que a vacina deixou de ser administrada a menos de 40 anos.
A variante Delta está a provocar novos máximos de casos diários em vários pontos do mundo, do México à Coreia do Sul, da Nigéria à Finlândia, com França a ultrapassar os 30 mil casos e a Rússia com novo máximo de mortes num dia: 808.
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