A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai realizar uma nova investigação à origem do coronavírus. A investigação conta com 26 especialistas que querem também tentar prevenir novas pandemias.
A OMS enviou, em fevereiro e depois em julho do ano passado, duas equipas à cidade de Wuhan, onde o primeiro caso da doença foi detetado, mas os especialistas depararam-se com a China a impor sucessivos atrasos e a dificultar a recolha de informação.
Para evitar novos constrangimentos, as mais de 700 pessoas que se candidataram para integrar a nova equipa tiveram de preencher uma declaração sobre possíveis conflitos de interesses e estarão sujeitas aos resultados de uma consulta pública de duas semanas.
O diretor-geral da OMS voltou a insistir na importância da cooperação internacional para alcançar a meta de vacinar 40% da população em todos os países, até ao final do ano.
Uma meta que o Brasil já superou: o país atingiu os 100 milhões de vacinados no mesmo dia em que registou a menor média diária de mortes em 18 meses.
Os peritos lembram que o aparecimento de novos vírus com a mesma agressividade é inevitável.
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