Angela Merkel, deixa o cargo de chanceler da Alemanha num dos momentos mais difíceis da pandemia, com números na ordem dos 70 mil casos por dia, com hospitais forçados a transferir doentes para outras regiões.
Tem havido protestos contra a vacinação obrigatória, quer na Alemanha, quer na Áustria em pleno confinamento, prestes a aprovar a vacinação obrigatória e com alguma instabilidade política, com um terceiro primeiro-ministro em apenas três meses.
Protestos também nos Países Baixos, menos violentos do que os de há algumas semanas, por parte dos que negam os benefícios das vacinas.
Com a Europa a ultrapassar os 75 milhões de casos desde o início da pandemia, o Governo belga viu-se forçado a encerrar discotecas, limitar horário de bares e restaurantes, e antecipar férias de Natal de infantários e escolas primárias.
A Ómicron apenas é representada oficialmente por algumas dezenas de casos no continente. Ainda sem dados definitivos, os cientistas julgam que uma das mutações da nova variante pode ter sido adquirida a partir do vírus que causa a constipação comum, o que pode explicar a existência de sintomas potencialmente mais leves.
Apesar de julgar-se ser mais contagiosa, ainda não foi reportada nenhuma morte causada pela variante Ómicron.
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