Questionado sobre a gravidade da variante Ómicron, Constantino Sakellarides, antigo diretor-geral da Saúde, diz que há três aspetos a considerar: transmissibilidade, doença e vacina.
Em entrevista na Edição da Noite, refere que, de acordo com os dados disponíveis, parece ser mais transmissível que a variante Delta.
No entanto, não provoca doença mais grave:
"Os dados da África do Sul tendiam a mostrar que não apareciam casos graves em grande número, uma informação recebida com reserva porque a população infetada era muito jovem. (...) Os Estados Unidos confirmam que não parece provocar doença mais séria, mais grave que a Delta".
Quando ao impacto na eficácia da vacina contra a covid-19, ainda não há uma resposta definitiva, diz.
Variante Ómicron
Esta variante, como todas as variantes de preocupação (e também as variantes de interesse), foi designada com o nome de uma letra grega, no caso Ómicron.
A nova estirpe, inicialmente detetada na África do Sul, que a comunicou à OMS a 24 de novembro e onde as infeções aumentaram exponencialmente, já foi identificada em 57 países, incluindo Portugal, que tem contabilizados 34 casos.
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