A Fenprof quer saber o número de surtos que existem nas escolas e dá um prazo até ao final da semana para recorrer à justiça, como aconteceu o ano passado.
Os diretores escolares confirmam que os casos têm aumentado a cada semana, sobretudo nas crianças que ainda não estão vacinadas.
A Fenprof já pediu ao Ministério da Educação a lista de estabelecimentos, jardins de infância, profissionais e alunos afetados, para um eventual reforço das medidas de prevenção.
Nos números mais recentes da DGS contabilizavam-se cerca de 400 surtos nas escolas, mais de metade do total do país.
A vacinação das crianças deverá ajudar a controlar o número das infeções, mas o 1.º período tem decorrido com muitas turmas em isolamento.
Até ao final da semana a Fenprof espera a resposta do Ministério. Se não chegar, ameaça recorrer à justiça, tal como aconteceu o ano passado.
A Fenprof critica ainda a alteração ao calendário escolar, em que não foi ouvida, a imposição de serviço extraordinário a docentes dos quadros e aponta a falha de compromissos com os docentes do estudo em casa quanto às ajudas de custo, avaliação de desempenho e horas de formação para progressão na carreira.
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