Ricardo Mexia, Presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, considera que a antecipação das medidas de restrição é importante para conter a pandemia e defende os reforços da vacina e testes de forma massificada para quebrar cadeias de transmissão.
Dado o aumento dos casos, mas menos internamentos e mortalidade fruto das vacinas, sublinha, as semanas de contenção são importantes.
Quanto às festas de passagem de ano que são permitidas mediante teste negativo, mas não em discotecas, Ricardo Mexia considera que tem de haver coerência: "é difícil justificar porque uns ajuntamentos podem ter lugar e outros estão impedidos de funcionar".
Adiar em alguns dias o reforço vacinal fará com que seja necessário depois acelerar o processo, com eventual reforço de meios, salienta.
A dose de reforço "é premente mas não urgente uma vez que esta é a 3ª dose e a maioria das pessoas já tem alguma proteção".
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