Presente em 110 países, a Ómicron levou a Catalunha a decretar o recolher obrigatório. Itália, Reino Unido e França voltaram a registar novos máximos. Para quem estava dependente das companhias aéreas para passar o Natal em família, os últimos dois dias foram caóticos.
O avanço vigoroso da Ómicron obrigou ao cancelamento de mais de 5.600 voos, entre sexta-feira e domingo. Um quarto dos voos cancelados tinha origem ou destino os EUA.
Pilotos, comissários de bordo e outros profissionais tiveram que ser colocados em quarentena por exposição à covid-19, levando companhias como a Lufthansa, Delta e a United Airlines a cancelar voos.
Nos Estados Unidos, as hospitalizações por covid-19 permanecem relativamente mais baixas do que no início do ano, mas a situação agrava-se devido às baixas taxas de vacinação.
A China regista o maior número de casos dos últimos quatro meses, com as autoridades a tentar conter surtos em várias regiões, incluindo a cidade de Xian, no noroeste onde 13 milhões de residentes estão em confinamento.
Nesta cidade, só um membro de cada família tem permissão para sair de casa a cada dois dias, para comprar bens de primeira necessidade. A cidade registou 330 casos transmitidos localmente desde que foi identificada a presença da variante Ómicron.
Na Europa, países como Itália, Reino Unido e França registam diariamente novos máximos. Em Londres, a rápida disseminação do Ómicron levou milhares de pessoas a passar parte do dia de Natal na fila para receber a vacina. De acordo com as estimativas, um em cada 20 londrinos teria covid-19 a 16 de dezembro. Três dias depois já seria um em cada 10.
O avanço da Ómicron levou a Catalunha, em Espanha, a decretar o recolher obrigatório entre as 01:00 e as 06:00 durante os próximos 15 dias. As reuniões passam a estar limitadas, as discotecas encerradas, e vários espaços têm agora capacidade reduzida.
Em Múrcia, no sul do país, todo o comércio não essencial tem de fechar à 01:00. Nesta cidade, os bares e restaurantes costumam manter-se abertos até de madrugada.
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