Vários países europeus estão a regressar a medidas que já tinham sido levantadas.
Face ao tsunami de infeções, como caracterizou o ministro da Saúde francês, o uso de máscara nas ruas de Paris volta a ser obrigatório a partir de sexta-feira. A multa é de 135 euros para quem não usar máscara.
A capital francesa tem uma taxa de incidência de 2 mil casos por 100 mil habitantes, mas a Ómicron está a fazer disparar os números por todo o país.
O Reino Unido voltou a bater um novo máximo de infeções. Com os internamentos acima dos 10 mil, números que não se viam desde março, estão a ser de novo erguidos os hospitais de campanha.
Na Alemanha, onde o Governo acredita que os casos estão subnotificados porque estão a ser feitos menos testes ou não são comunicados os resultados, foram impostas medidas restritivas, como o encerramento de clubes noturnos ou reuniões limitadas a 2 pessoas se não estiverem vacinadas.
Na Índia, várias cidades estão sob recolher obrigatório durante a noite e as autoridades tentam proibir sem sucesso as aglomerações. Em Goa, antiga colónia portuguesa, as praias e discotecas estão repletas de gente despreocupada.
Na Austrália, a escalada das infeções faz o Governo temer os efeitos dos isolamentos profiláticos na economia.
A repentina alteração das regras divide médicos australianos. Há quem não partilhe do otimismo do Governo e tema um elevado volume de casos e uma subida dos internamentos.
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