Coronavírus

Covid-19: "Não há dados que indiquem que a nova subvariante seja mais grave"

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Carla Araújo, médica internista do Hospital de Loures, afirma que "não há motivo para alarme".

A nova subvariante da covid-19 surgiu o mês passado nos EUA e já foi identificada em mais de 30 países. Carla Araújo, médica internista do Hospital de Loures, garante que, apesar de mais transmissível, esta subvariante não se revela mais grave.

A XBB.1.5 é classificada pela OMS como a "subvariante mais transmissível" até agora.

De forma a elucidar a população acerca da gravidade desta nova variante, a médica internista começa por dizer que o nível de preocupação em Portugal “é adequado ao que se vê nos cuidados de saúde”, uma vez que os internamentos por covid-19 não são um fator preocupante atualmente.

A taxa de mortalidade e "os critérios de gravidade por SARS-CoV-2", em Portugal, também não se assemelham a valores de anos anteriores.

Carla Araújo refere que esta nova variante “é mais transmissível”, o que não significa que seja necessariamente mais mortal.

"Não há dados que nos indiquem de forma clara que seja mais grave, que cause doença grave e que aumente a probabilidade a ocorrer um desfecho fatal", revela a médica, ressalvando que as autoridades de saúde mantêm-se "alerta".

Em relação à medida aprovada há poucos dias que tornou obrigatória a testagem de passageiros provenientes da China, Carla Araújo esclarece que é uma resposta que vai ao encontro do esforço europeu de combate a esta nova subvariante. Vinca, no entanto, que "não há motivo para alarme".

"A vacinação é a melhor arma", diz a médica internista, antes de elogiar o "sucesso" da vacinação em Portugal, que contribuiu e continua a contribuir para o controlo da doença em território nacional.

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