Para medir os impactos das alterações climáticas, várias equipas portuguesas estão a estudar os mexilhões de água doce. Organismos com milhões de anos que vivem nos rios mas que podem estar agora ameaçados com a subida das temperaturas.
Os investigadores do CIIMar escolheram no Alentejo alguns rios chamados intermitentes em busca dos mexilhões. Os rios intermitentes têm por si só uma grande biodiversidade mas são ecossistemas já por si ameaçados.
Este verão, por exempl, a equipa do ciimar marcou 30ºC a 90 centímetros de profundidade. Foram, por isso, colocados vários sensores que estão a medir a temperatura de hora a hora, até porque as ondas de calor são agora mais frequentes e duram mais tempo.
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