Os migrantes encontravam-se num bote à deriva no Mar Egeu, junto a Molivos, na ilha grega de Lesbos.
Em comunicado, a AMN adianta que o bote foi detetado pela equipa da viatura de vigilância costeira da Polícia Marítima que, através do radar se apercebeu de uma embarcação com movimentos suspeitos, tendo rapidamente informado a equipa que se encontrava em patrulha no mar.
A Polícia Marítima deslocou-se de imediato para o local identificado, onde confirmou tratar-se de uma embarcação com 57 migrantes a bordo, sendo 56 do Congo e do Afeganistão e um da Síria.
Ainda segundo a AMN, foram embarcados 27 mulheres e 3 crianças, ficando 27 homens no bote.
A Polícia Marítima aguardou no local com os migrantes a chegada de um navio da Guarda Costeira Grega, para efetuar o transbordo e às 01h15 todo o grupo de migrantes estava embarcado tendo sido transportado para o porto de Mitilene.
A equipa da Polícia Marítima encontra-se na ilha grega de Lesbos desde o dia 1 de maio, integrada na missão POSEIDON 2017, sob égide da agência europeia de controlo de fronteiras FRONTEX.
A equipa portuguesa é composta por nove agentes da Polícia Marítima, um faroleiro técnico e um militar da Marinha, para o apoio e manutenção das embarcações e manutenção da componente elétrica e eletrónica da viatura de vigilância costeira.
A Polícia Marítima conta ainda com um elemento destacado no Centro de Coordenação Internacional, em Pireu, na Grécia, com as funções de oficial de ligação entre a equipa e a agência FRONTEX.
A Polícia Marítima encontra-se em missão em apoio à Guarda Costeira grega, com o objetivo de controlar e vigiar as fronteiras externas marítimas e combater o crime transfronteiriço, no âmbito das funções de guarda-costeira europeia, até ao dia 31 de outubro de 2017.
Lusa