Algumas centenas de migrantes que estavam na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia já estão a chegar aos países de origem, repatriados pelas autoridades bielorrussas. No entanto, muitos permanecem ainda na linha de fronteira, junto à Polónia, sob condições muito adversas ou amontoados num armazém logístico bielorrusso.
Na fronteira entre a Polónia e a floresta bielorrussa, alguns dos acampamentos que serviram de casa estão já abandonados. Depois de gasto todo o dinheiro de uma vida, uns quantos migrantes resistiam a abandonar o sonho às portas da Europa.
Durante esta crise, terão morrido pelo menos oito migrantes, alguns dos quais crianças. Para quem sobrevive, começa a não restar alternativa senão aceitar o transporte de regresso das autoridades bielorrussas.
A Bielorrússia começou já a repatriar os migrantes - entre 4 a 7 mil - pela rota de onde vieram - por via aérea através de Minsk, onde alguns ainda esperavam uma resposta até ao último minuto.
Cerca de 400 já tinham aterrado esta quinta-feira no aeroporto de Irbil, no curdistão iraquiano.
O regime de Alexander Lukashenko ainda anunciou que a Alemanha iria receber 2 mil migrantes, mas a informação foi desmentida pelo Governo alemão que, com a União europeia, a NATO e os EUA acusam a Bielorrússia de tentar pressionar a Europa com uma onda migratória.