Centenas de migrantes iraquianos que estiveram retidos na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia foram obrigados a voltar para casa. Já no norte de França, apesar do naufrágio que resultou na morte de 27 pessoas, os migrantes continuam a tentar chegar ao Reino Unido, arriscando a travessia do Canal da Mancha.
Num acampamento improvisado, perto de Dunkirk, no norte de França, os migrantes aquecem-se como podem, enquanto esperam pela oportunidade de embarcar rumo ao Reino Unido. Arriscam na travessia do Canal da Mancha, mesmo apesar do recente naufrágio que vitimou 27 pessoas.
As associações humanitárias pedem que seja criada uma passagem segura entre França e Reino Unido.
No Leste, a situação de desespero é semelhante. Centenas de pessoas continuam presos na fronteira entre a Bielorrússia e a Polónia.
O autoproclamado presidente bielorrusso interagiu, esta sexta-feira, com vários migrantes e pediu à Alemanha para os receber. Mas o Ocidente, continua de portas fechadas.
A União Europeia acusa o regime de Lukashenko de orquestrar a crise humanitária e de desestabilizar os 27 como forma de retaliação às sanções contra o seu Governo autoritário.
Apesar dos repatriamentos, sete mil pessoas continuam presas na fronteira entre a União Europeia e o país da ex-União Soviética. A maioria dos migrantes são do Iraque, da Síria e do Yemen.