O líder do CDS insiste que o partido deve concentrar-se nas legislativas e não em lutas internas, contudo, o ambiente é cada vez mais tenso, com a equipa de Nuno Melo a avisar que não desiste da candidatura, ao mesmo tempo que Francisco Rodrigues dos Santos entende que tem toda a legitimidade para ser ele a conduzir o processo eleitoral.
Rodrigues dos Santos foi eleito a 26 de janeiro de 2020, por dois anos, e insiste que é o líder legítimo do CDS.
O Congresso do partido, que elege a próxima direção, foi marcado para 27 e 28 de novembro, mas o número um dos centristas diz que isso foi antes do chumbo do Orçamento do Estado e que agora não quer perder um mês com questões internas.
Contudo, são cada vez mais os que o criticam por só querer coligar-se com o PSD, negociando alguns deputados em listas conjuntas para não ter de ir a votos.
Lamenta a saída de militantes, contudo, não se mostra surpreendido e diz até que há muito que passavam os dias a criar obstáculos à direção do partido.
Pires de Lima enviou uma carta pessoal, a que a SIC teve acesso, e escreve que está a mais:
"Num partido onde a diferença não é valorizada e onde não existe liberdade."
Nuno Melo mantém a candidatura à liderança, mesmo que o Congresso aconteça só depois das Legislativas.