Os quatro suspeitos foram detidos nas Ilhas Celebes, na região central do arquipélago, quando contactavam militantes radicais indonésios em busca de apoios.
A polícia indonésia começou por dizer que os detidos eram turcos, devido aos passaportes falsos que tinham consigo, mas mais tarde corrigiu a informação, afirmando serem uigures, uma minoria muçulmana do este da China, onde existe um movimento independentista, relata o "Strait Times".
O Presidente cessante da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, ordenou que fossem aumentadas as medidas de segurança de modo a impedir que os indonésios saiam do país para se juntarem ao Estado Islâmico.
Analistas citados pela EFE estimam que cerca de 200 indonésios se tenham juntado à organização terrorista na Síria e no Iraque.
Desde finais do século passado que o terrorismo islâmico tem ganhado notoriedade no sudeste asiático devido a atentados sangrentos como o de 12 de outubro de 2002, responsável pela morte de 202 pessoas, a maioria turistas, na ilha de Bali.