A mesma fonte adiantou à agência de notícias espanhola Efe, sob anonimato, que já se rendeu um "grande número" de extremistas islâmicos, sem especificar o número em causa.
O Hezbollah, apoiado pelo governo sírio, anunciou na sexta-feira de manhã o início de uma ofensiva para "libertar" as montanhas de Arsal, no lado libanês da fronteira, e os montes de Al Qalamún, na parte síria, da presença de "terroristas".
Uma fonte militar afirmou à Efe que menos de mil milicianos extremistas permanecem em Arsal, dos quais entre 300 e 400 pertencem à Frente de Conquista do Levante (FCL) e 200 ao grupo que se designa por Daesh.
Na sexta-feira, o exército libanês bombardeou, pela segunda vez, grupos de extremistas, alguns com ligações à Al-Qaeda, que procuravam penetrar na região de Arsal.
Fontes militares tinham dito à agência noticiosa Efe que o exército está "em alerta" para fazer frente a qualquer ação dos extremistas e que adotou "uma posição defensiva", uma vez que só agirá em caso de ataques contra as suas posições ou contra os civis libaneses e sírios.
As mesmas fontes anunciaram também que foram tomadas medidas para ajudar as organizações não-governamentais, locais e internacionais, a fazerem o seu trabalho, antecipando um possível fluxo de refugiados da Síria, que comecem a fugir da zona, onde estão instalados em acampamentos.
A cadeia de televisão Al Manar, porta-voz do Hezbollah, revelou que os combatentes xiitas se confrontaram com militantes da Frente de Conquista do Levante (FCL), uma ex-filial da Al-Qaeda na Síria, em Dahr el Haua, um dos principais locais deste grupo em Arsal, de onde o expulsou.
Lusa