Na quinta-feira, o Presidente da República traçou o caminho político do país. A Assembleia da República vai ser dissolvida e as eleições legislativas foram antecipadas para o dia 30 de janeiro. Os partidos à direita têm mais tempo para reorganizarem as lideranças internas.
Perante a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, o líder do PSD adianta que "há que ir em frente".
Rui Rio sugeriu que Paulo Rangel seria beneficiado se o Presidente da República empurrasse as eleições para finais de janeiro. Portanto, o líder do PSD pretende antecipar as eleições diretas e o congresso do partido para se preparar melhor para as legislativas.
No CDS, Nuno Melo reclamou o congresso em novembro, expondo o facto de o mandato de Francisco Rodrigues dos Santos terminar três dias antes da data das legislativas.
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