Eleições Legislativas

Eleições Legislativas: Paulo Rangel diz que PSD tem de ter ambição de maioria

O candidato a líder dos sociais-democratas desvalorizou as mais recentes sondagens.

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Paulo Rangel diz que o PSD tem de ter a ambição de ser um partido maioritário nas próximas eleições legislativas. O candidato a líder dos sociais-democratas desvalorizou ainda as mais recentes sondagens que apontam o PS como vencedor.

“As sondagens são ferramentas úteis, mas vale o que vale. E esta, na altura em que está, o seu significado não pode ser demasiado valorizado. O PSD está no processo de clarificação interna, terá com certeza liderança renovada e os portugueses ainda não estão a pensar nas eleições de 30 de janeiro”, afirmou.

PS aumenta vantagem e Chega é terceira força política

Durante o período da crise política, o PS aumentou a vantagem em relação ao PSD, mas não chega à maioria absoluta. O estudo do ICS e do ISCTE para a SIC e para o Expresso mostra que a rejeição do Orçamento do Estado fez cair a CDU e crescer o Chega.

O chumbo histórico do Orçamento do Estado atirou o país para eleições. Esta sondagem estudou os efeitos da crise política enquanto ela se desenrolava. Foram feitas entrevistas antes e depois do anúncio do voto contra do PCP.

O QUE MUDOU?

Durante esse período, a CDU caiu três pontos e o Chega subiu quatro. Há uma tendência positiva para o PS e negativa para o PSD. A sondagem foi feita numa altura de várias mudanças e, por isso, este é para já um ponto de partida para as legislativas.

Nas intenções de voto, António Costa cresce para os 40%, mas não consegue a maioria absoluta. Aumenta a diferença em 14 pontos para o PSD, que está ainda em processo de escolha do líder.

O Chega sobe a terceira força política, com 10% das intenções de voto.

De abril para cá, a CDU desce um ponto. O mais penalizado em relação à última sondagem é o Bloco de Esquerda, que cai quatro pontos.

O CDS continua com 1% atrás do PAN e Iniciativa Liberal.

A esquerda continua maioritária. A direita, toda junta, não chega à percentagem do PS.

AS NOTAS NA POPULARIDADE

Na popularidade, quase todos pioram a nota. O Presidente da República desce, mas continua a ser o protagonista político com a melhor avaliação. O primeiro-ministro é quem baixa mais e fica a meio da tabela. Rui Rio também piora a notoriedade.

Catarina Martins desce, Jerónimo de Sousa tem uma descida ligeira e Inês Sousa Real é avaliada pela primeira vez. Abaixo estão o líder do CDS, do Iniciativa Liberal e do Chega, que, apesar da nota negativa, sobe na avaliação.

COMO SE ESTÁ A PORTAR O GOVERNO?

A perceção sobre o desempenho do Governo piorou. Na economia, quase 50% acha que a situação piorou ao longo deste ano.

Este estudo foi coordenado pelo ICS e pelo ISCTE. O trabalho de campo da GFK Metris foi realizado entre os dias 21 de outubro e 1 de novembro com base em 800 entrevistas consideradas válidas. A margem de erro máxima é de 3,5%, o nível de confiança de 95%.

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