Pedro Nuno Santos, do PS, diz que a relação do PSD com o Chega é uma "bagunça". André Ventura, líder do Chega, volta a garantir que depois de 10 de março vai conseguir entender-se com o resto da Direita. Paulo Raimundo, do PCP, também esteve em campanha no Norte para pedir que os partidos só façam promessas que possam mesmo cumprir.
O candidato que quer ficar com o cognome do Fazedor vestiu o colete e pôs o capacete para visitar a obra da linha do Oeste.
As obras deviam ter ficado concluídas há quase quatro anos, mas Pedro Nuno Santos desvaloriza os atrasos. O ex-ministro prefere apontar aos adversários políticos e deixar claro que não são só os utentes da linha do Oeste a ficarem apeados.
"Connosco há estabilidade e progresso, com a direita há bagunça", afirma Pedro Nuno Santos.
André Ventura voltou a ter uma oportunidade para apontar o nome do social-democrata que lhe deu a garantia de que haverá um acordo com o PSD depois das eleições legislativas de 10 de março.
"Eu é que não quis, mas mantenho a minha declaração. Se eu quisesse dizer o nome tinha dito logo", diz Ventura.
Numa arruada em Mem-Martins, a terra onde cresceu e os vizinhos o conhecem bem, o presidente do Chega devolveu (da parte da tarde) as críticas que Pedro Nuno Santos lhe tinha feito de manhã.
Já as bandeiras da CDU saíram à rua em Ermesinde. O secretário-geral do PCP teve que fugir à chuva para conseguir passar a mensagem do partido.