Eleições Legislativas

Sem Nuno Melo, Montenegro arranca campanha com críticas à esquerda

No distrito da Guarda, o líder da AD voltou a não dizer se viabiliza um Governo minoritário socialista e atacou a posição dos partidos de esquerda em relação à guerra da Ucrânia.

Luís Montenegro
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Com a campanha prestes a arrancar, é preciso começar a pôr a carne no assador. Em Trancoso, se a feira do Fumeiro não está cheia, enche-se com o que se pode: Luís Montenegro vai a solo na campanha da Aliança Democrática, pois Nuno Melo testou positivo à Covid-19.

Em Trancoso, o líder da AD começou a atirar ao casamento entre a esquerda e o Partido Socialista.

"Das duas uma: ou o PS acha que essas questões de democracia, de liberdade e das nossas alianças internacionais são valores inegociáveis - e então tem de dizer isso aos parceiros para mudarem de opinião - ou o PS tem valores que não se aplicam em determinadas circunstâncias por pura conveniência", atirou Montenegro.

Mas há uma resposta que o líder do PSD insiste em não dar. Viabilizar ou não um governo minoritário do PS? - esta é uma pergunta que Montenegro continua achar que não vale a pena responder.

A estratégia para os próximos 15 dias parece ser esta: colar a imagem de instabilidade ao PS e sempre que pode evitar comentar o cenário em que perde as eleições.