Eleições Legislativas

Não faltam convidados na campanha da AD, hoje foi a vez de Rui Moreira e Luís Filipe Menezes

Rui Moreira admitiu este sábado que vota Aliança Democrática e disse que ser independente não é ser neutral. Já o discurso de Luís Filipe Menezes ficou marcado por críticas a Pedro Nuno Santos.

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, declarou este sábado que votará na Aliança Democrática nas eleições legislativas de dia 10 e frisou “que ser independente não é ser neutral”.

“Meu caro Luís [Montenegro], nós não temos medo, o país não vai votar por medo. Eu, pela minha parte, já fiz a minha escolha: eu vou votar AD, espero que votem AD e que no dia 10 lhe possa telefonar a dar os parabéns”, afirmou Rui Moreira, num almoço-comício na Trofa (distrito do Porto) para cerca de 2.000 pessoas, segundo a organização.

O autarca disse que já tinha transmitido esta posição de apoio ao presidente do PSD, Luís Montenegro, “desde o primeiro dia”, e que agora a partilhava publicamente.

Luís Filipe Menezes, antigo líder do PSD, também se juntou este sábado à campanha da AD e entrou ao ataque a Pedro Nuno Santos.

Num comício em Braga, Menezes - que foi presidente do PSD entre outubro de 2007 e junho de 2008 - pediu ao atual secretário-geral do PS para não se comparar com o antigo primeiro-ministro do PSD Aníbal Cavaco Silva.

"Eu sei que o líder do PS adora automóveis de luxo - agora parece que os esconde - mas o comparar o doutor Nuno Santos com o professor Cavaco Silva é comparar um Ferrari com um calhambeque encostado numa garagem, não se compare", apelou.

Este sábado, houve ainda tempo para Luís Montenegro responder às dúvidas levantadas pelo líder socialista, Pedro Nuno Santos, relativamente ao subsídio de desemprego.

O líder da AD disse que pretende "valorizar o trabalho" sem "tirar nada a ninguém", compensando até quem recebia prestações sociais e perdeu rendimento ao começar a trabalhar.

"Nós queremos valorizar o trabalho. O que está mal não é aquilo que as pessoas recebem porque estão em dificuldade, o que está mal é aquilo que as pessoas recebem fruto do seu trabalho", declarou Luís Montenegro.