Eleições Legislativas

A chegada de Carlos César ao quartel-general do PS

Numa curta declaração aos jornalistas, o socialista disse que o "que interessa é que estas eleições decorreram, apesar de um ou outro incidente, razoavelmente bem e a participação dos portugueses parece ser mais elevada e quando assim acontece é uma boa notícia para a democracia”.

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O presidente do PS criticou as posições atribuídas ao chefe de Estado sobre cenários eleitorais e que foram publicadas no último dia de campanha e a permissividade da CNE em relação a um comunicado da AD.

Carlos César falava aos jornalistas à entrada para o hotel em Lisboa onde os socialistas vão acompanhar a evolução dos resultados das eleições legislativas.

Numa alusão à notícia publicada pelo semanário Expresso sobre os cenário pós-eleitorais do Presidente da República, Carlos César considerou que Marcelo Rebelo de Sousa, no sábado, na comunicação que fez ao país, "pouco mais fez do que o apelo ao voto".

"Nesse sentido corrigiu um posicionamento menos correto que exteriorizou num jornal diretamente, por interposta ou por habitual pessoa. Se essas posições do Presidente da República, divulgadas por um porta-voz, que é habitual nessa matéria, são credíveis, então foi além do que devia. Já na comunicação que fez pais, esteve onde devia", sustentou o presidente do PS.

Carlos César criticou também o alegado atraso da Comissão Nacional de Eleições (CNE) a reagir a um comunicado da AD (Aliança Democrática), em que se insurgia pela semelhança de nomes no boletim de voto com o partido Alternativa Democrática Nacional (ADN).

"Não sei se os acontecimentos de hoje que envolveram alguma permissividade por parte CNE em relação a comunicados divulgados também não terão efeito nisso", apontou Carlos César.Para o presidente do PS, "há necessidade de os organismos que têm por incumbência acompanhar os atos eleitorais estarem num estado de prontidão absoluta".

"O que interessa é que as eleições, apesar de um ou outro incidentes ocorreram razoavelmente bem e a participação dos portugueses parece ser mais elevada. Quando assim acontece, é sempre boa notícia para a democracia", acrescentou.