Eleições Legislativas

Mariana Mortágua acredita que sobrevivência do BE "não está em causa"

O décimo dia de campanha do Bloco de Esquerda (BE) foi dedicado aos universitários, os mais novos e os mais velhos.

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Mariana Mortágua acredita que a sobrevivência do partido não está em causa nestas eleições. E perante a aproximação do Livre ao PS, a coordenadora do bloco diz que não basta à esquerda querer ir para o Governo sem um programa concreto.

Na Universidade Sénior do Seixal, Mariana Mortágua é modesta na canção, mas convicta na ideia de que há um Governo fora do tom.

"Sim pensões são importantes. Sim é preciso aumentar as pensões, mas é preciso muito mais que isso. Querem ativamente privatizar o SNS e essa é a maior irresponsabilidade de Ana Paula Martins. É por isso que é tão importante derrotar a direita e derrotar o PSD e a sua ideia de SNS", garantiu a coordenadora do BE.

É um mapa de campanha sem feiras, arruadas ou os habituais comícios. Nestas eleições o partido quis fazer diferente.

O Bloco de Esquerda acredita que as velhas fórmulas já não funcionam, apesar de nesta campanha o passado ter voltado em força. Um salto de fé para relançar o partido.

"Não faria um salto de paraquedas, mas o Francisco Louçã basicamente o que está a dizer é que está a chegar ao parlamento, coisa que muito irrita a extrema direita", explicou Mariana Mortágua.

O trunfo está num apelo ao passado para enfrentar o presente quando em jogo pode estar o futuro.

"Não está em causa a sobrevivência nem o futuro do bloco", garantiu a coordenadora do BE.

Com um vizinho à esquerda que parece estar cada vez mais próximo do PS.

"Fazer de uma campanha uma discussão de cenários em vez de uma discussão de propostas é errado", disse ainda Mariana Mortágua.

Certo ou errado? No próximo domingo as urnas vão dar a resposta.