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Ventura já fez cateterismo e médicos não encontraram "mais nada"

O líder do Chega poderá ter alta do Hospital de Setúbal, onde foi sujeito ao exame médico, ainda durante esta noite. Para já, encontra-se sob observação e vai fazer mais alguns exames.

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André Ventura já foi submetido a um cateterismo e encontra-se “estável”. Os médicos não encontraram mais nenhum problema de saúde e mantêm o diagnóstico feito, há dois dias, ao líder do Chega. Na altura, Ventura foi diagnosticado com “refluxo gastroesofágico com pico hipertensivo associado”. 

Os médicos do Hospital de Setúbal, para onde o líder do Chega foi transferido, após ter sido assistido no Hospital de Santiago do Cacém, mantêm como hipótese principal de diagnóstico aquela que tinha sido levantada da primeira vez que André Ventura se sentiu mal, na terça-feira.

“Parece ser realmente esse diagnóstico”, declarou Filipe Seixo, diretor de cardiologia do Hospital de São Bernardo, em Setúbal. “Não encontrámos mais nada do que já estava descrito.”

Para já, André Ventura vai manter-se sob observação e fazer alguns exames adicionais.

“Vamos fazer mais análises para excluir que não houve mais nada e ver se não há clinicamente nenhuma recorrência de queixas”, explicou o diretor de cardiologia do hospital.

André Ventura ficará "pelo menos mais três a quatro horas hospitalizado”, informou o médico, por volta das 19h00 desta quinta-feira.

Passadas estas horas, será avaliado se o líder do Chega estará em condições de ter alta. “Eventualmente, poderá sair hoje, se correr tudo bem”, explicitou Filipe Seixo.

Problemas começaram na terça-feira

O presidente do Chega voltou, esta quinta-feira, a ser retirado da campanha, minutos após participar numa arruda em Odemira, no distrito de Beja, devido a uma indisposição.

Momentos antes, André Ventura tinha garantido sentir-se bem, nas declarações que prestou aos jornalistas à chegada a essa ação de campanha, após o tratamento no Hospital de Faro, onde esteve internado depois de se ter sentido mal durante um jantar comício no Algarve na terça-feira à noite. O líder do Chega foi, nesse primeiro momento de indisposição, diagnosticado, pelos clínicos do Hospital de Faro, como tendo sofrido um episódio de "refluxo gastroesofágico com pico hipertensivo associado".