O primeiro ponto merecedor de destaque na opinião do líder nacional do Chega foi o "afastamento da Esquerda" do Parlamento regional, com Bloco de Esquerda e CDU a perderem nestas eleições o mandato que tinham.
Depois, o foco foi o resultado do Chega, que na prática é uma derrota em comparação com as eleições de 2023 - deve perder dois dos quatro mandatos que tinha. Ainda assim, Ventura diz que o partido será “pivot e elemento decisivo na região autónoma da Madeira, no combate à corrupção, e às ligações promíscuas entre Estado, empresas e negócios”.
Quanto a possíveis acordos, o líder do Chega deixou já uma garantia: “É um dado que queria deixar como incontornável. Falei com o presidente do Chega/Madeira e de forma harmoniosa decidiram que não há nenhuma possibilidade de acordo de governação com Miguel Albuquerque”.
“Miguel Albuquerque não tem condições políticas de se manter à frente do Governo Regional da Madeira, não pode estar agarrado ao poder como um lapa. PSD perdeu uma maioria clara, perdeu votos e sabe que tem de ceder”, declarou André Ventura, vincado que "o Chega não estará em nenhum Governo com Miguel Albuquerque”.