Ao longo dos últimos quatro anos e meio de mandato, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa estiveram quase sempre muito próximos politicamente. Raras foram as vezes que divergiram, numa Presidência muito próxima dos cidadãos. Os afetos só foram travados pelo coronavírus.
Avançou a nove de outubro como candidato independente, descartando o PSD e o CDS. Chegou a presidente com 52% dos votos.
Os afetos e as selfies marcaram a presidência. Foi desta forma que Marcelo acrescentou poder e visibilidade a Belém, a partir das ruas e vielas do país.
Com o primeiro-ministro, a relação foi evidente: António Costa e Marcelo abrigaram-se juntos de tempestades políticas. Mas também deu ralhetes, como no caso do embaraço de Tancos.
No ano do coronavírus, confessou-se o maior responsável pelos erros realizados durante a pandemia e, ao mesmo tempo, criticou os atrasos na contratação para a saúde, as dificuldades em rastrear infetados e o cansaço provocado pelas conferências da Direção-Geral de Saúde.
Marcelo Rebelo de Sousa anunciou esta segunda-feira a recandidatura às eleições presidenciais.
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