Rui Pinto foi detido a 16 de janeiro de 2019 pela polícia húngara ao abrigo de um mandado de detenção europeu. Ficou em prisão domiciliária, depois extraditado para Portugal, interrogado por um juiz e ficou em prisão preventiva durante cerca de 1 ano.
Já acusado, ficou em prisão domiciliária em junho de 2020 até ser libertado a 7 de agosto e colocado num programa de proteção de testemunhas.
"Na minha visão não cometi nenhum crime", afirmou Rui Pinto.
O Ministério Público garante que entre 2015 e 2019 invadiu ilegalmente os sistemas informáticos da Procuradoria-Geral da República, da sociedade de advogados PLMJ, do Sporting, da Federação Portuguesa de Futebol e do fundo de investimento Doyen, ao qual, através de email, terá proposto um acordo de pagamento para não divulgar informação.
Rui Pinto está acusado de 90 crimes; extorsão na forma tentada, acesso ilegítimo e indevido, violação de correspondência e sabotagem informática.
O pirata informático já admitiu ter acedido a informações de forma ilegal e que pode até ter cometido uma tentativa de extorsão, mesmo sem querer.